Com algumas estradas reabertas, ela retornou direto para São Jerônimo, sua cidade natal. Ela se surpreendeu ao reencontrar um colega de escola e alguns familiares ao vivo e se emocionar.
“Confesso a você de casa que, desde que começou essa tragédia, algumas vezes eu tentei voltar aqui para a minha cidade natal, mas sem sucesso. Olha só como ficou. A estrada, completamente destruída, a cidade ilhada. Meus conterrâneos ficaram isolados com a chegada dessa água toda há 15 dias”, declarou a apresentadora ao iniciar o Encontro com Patrícia Poeta.
“Difícil estar aqui de volta. É muito difícil. Mas, assim que eu soube que a estrada reabriu, eu vim para cá. Eu fiz questão de vir para cá, porque eu vivi bons momentos da minha vida aqui. Tenho amigos desde a infância, tenho parentes aqui. Cada rua me remete a boas lembranças”, acrescentou.
Na sequência, Patrícia encontrou um conterrâneo chamado Márcio. Ele e seus familiares perderam todos os bens que tinham por conta da enchente. “Começou dia 2. A água começou a subir rapidamente, a gente ficou praticamente o dia inteiro carregando coisas dentro d’água. Tentamos salvar o máximo que a gente conseguiu, mas perdemos muita coisa”, lamentou ele. “Hoje, quando você vai na sua casa, o que você encontra, só lama?”, questionou a jornalista. “Só lama. Lama, lamaçal. Lama, lama e lama”, disse.
Ao final da entrevista, Márcio revelou que estudou com a apresentadora quando os dois eram crianças. “Queria fazer um parêntese. É um prazer te rever, pena que é nessa circunstância. Nós estudamos juntos. Tenho até foto”, mostrou ele.
“Gente do céu, Márcio! No túnel do tempo. Eu tô onde? Eu sou essa aqui de franja? Ai, Márcio, que bom reencontrá-lo. Pena que é num momento como esse. Não esperava voltar para a minha cidade nessas condições, mexe demais com a gente. Esperava voltar para celebrar, comemorar, mostrar as coisas boas”, respondeu Patrícia.
